Resultados do primeiro ano do Projeto Biodiverso destacam impacto positivo na conservação de 1,4 milhão de hectares e no fortalecimento de comunidades tradicionais no noroeste de Mato Grosso, MT.

O Projeto Biodiverso, apoiado pela Petrobras e pelo Governo Federal, comemora seu primeiro ano de atividades com conquistas significativas em favor da sustentabilidade e da inclusão social. A iniciativa, que prioriza o uso responsável da sociobiodiversidade, já alcança povos indígenas e comunidades tradicionais, evidenciando o valor econômico da floresta preservada. 

Ao longo dos últimos dez meses, o projeto desenvolveu ações voltadas ao fortalecimento de cadeias produtivas, inclusão comunitária e educação ambiental, impactando diretamente centenas de beneficiários. Com 28 atendimentos técnicos e 5 capacitações realizadas, 548 extrativistas receberam assistência especializada para aprimorar o manejo, o transporte e a comercialização de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNMs), promovendo práticas que respeitam o território e são ambientalmente responsáveis. 

A valorização feminina também foi uma das prioridades da iniciativa. Durante o ano, 85 mulheres indígenas e ribeirinhas participaram de atividades, seminários regionais e receberam suporte para estruturar grupos de artesãs. Essas ações abriram novas oportunidades de geração de renda, incluindo a criação e comercialização de acessórios e ornamentos confeccionados com recursos naturais, impulsionando a economia local e reforçando o protagonismo das mulheres nas comunidades. 

Na área de conscientização ambiental, o projeto promoveu oficinas, palestras e vivências que envolveram 1.231 estudantes e educadores em zonas de amortecimento, além de 279 integrantes de comunidades indígenas e extrativistas. Essas iniciativas buscaram sensibilizar os participantes sobre a importância da preservação e fomentar práticas mais sustentáveis, estreitando o vínculo com a rica biodiversidade da Amazônia. 

O primeiro ano do Projeto Biodiverso também foi marcado por avanços relevantes na gestão comunitária. Associações locais foram fortalecidas e, ao todo, obtiveram acesso a R$ 197 mil em recursos destinados ao apoio de cadeias produtivas sustentáveis. Além disso, dois termos de cooperação técnica foram firmados, e teve início a construção do Protocolo de Consulta e Consentimento Livre, Prévio e Informado do Povo Rikbaktsa, assegurando a autonomia das comunidades em decisões relacionadas aos seus territórios.  

Para Sávio Gomes, coordenador do projeto, os resultados alcançados até o momento são uma prova concreta de que é possível integrar preservação ambiental e desenvolvimento econômico. “Os avanços do primeiro ano demonstram que estamos no rumo certo para comprovar que a floresta em pé é um modelo viável de progresso. Estamos fortalecendo comunidades, promovendo inclusão e protegendo um dos maiores tesouros naturais do planeta”, enfatizou. 

Com ações planejadas para os próximos dois anos, o Projeto Biodiverso mantém o compromisso com o fortalecimento da sociobiodiversidade, a ampliação de oportunidades econômicas e a conservação ambiental, reforçando a importância de preservar a Amazônia como um legado para as próximas gerações. 

Fonte: Assessoria de Comunicação